Quando estamos sentados ao lado da morte, numa sala de espera, no silêncio do medo, tentamos procurar alguma coisa que faça sentido na nossa vida.
Procurar DEUS é uma delas.
Então naquela sala de espera, naquele segundo eu fiz o que tinha que ser feito… procurei DEUS…e o que encontrei é o que vos vou contar a seguir.
Não sei se o DEUS que eu encontrei será o mesmo que o vosso. Mas o meu DEUS não é esse que anda ai nas bocas do mundo.
Não é o DEUS de …”Seja como DEUS quiser “, “Seja feita á vontade de DEUS”, “DEUS te perdoe.
Não é aquele homem de barbas brancas, como diz o meu primo mais novo. Aquele que nos castiga, nos perdoa, que nos faz as vontades se pedirmos muito.
Toda a minha vida estive rodeada por um DEUS que no meu entender era um ser com poderes sobrenaturais que mandava no mundo e em nós.
Mas não! Esse não é o meu DEUS!
Eu posso não ter entendido nada e ser, neste momento, a pessoa mais errada do planeta terra, mas eu encontrei DEUS em mim e em TI!
Encontrei DEUS nos médicos, enfermeiros, família, amigos, desconhecidos, eu encontrei DEUS aqui e ali e ali e do outro lado.
Encontrei DEUS na ponta do bisturi, na lágrima, na folha que cai sobre o parapeito da janela, na chuva de verão, no calor do inverno, no por do sol, nas ondas do mar, no centro da cidade, no meu da confusão, dentro da multidão.
Eu finalmente entendi que tudo é DEUS.
Eu não peço mais perdão ao ceú eu peço-te a ti porque te magoei.
Amar a DEUS sobre todas as coisas. Como é isso possível? Deus é todas as coisas!
Daquele dia em diante eu deixei de usar a palavra DEUS. Porque DEUS para mim é pau e pedra, fogo, ar, terra, carne, amor, sabedoria, ingenuidade, cão, gato, homem, mulher, tudo e todos.
EU sou DEUS e tu es DEUS.
Mesmo tendo encontrado DEUS havia ainda tanto para descobrir e perguntar.
Mas…o mundo encarrega-se de nos levar onde nós precisamos, sem entender bem porque, eu dei por mim sentada, numa sala, a assistir a uma palestra, sobre DEUS!
O motivo pelo qual eu fui á palestra era outro, o tema inicial da palestra era meditação, mas a única coisa sobre a qual meditei foi sobre aquela explicação magnifica que estava a ouvir.
Um senhor calmo e sereno encontrava-se em frente de um pequeno numero de gente e com a paciência de professor primário a ensinar as letras ás crianças ele deu-nos uma magnifica explicação de como podemos entender, visualizar DEUS ou como ele chamou e eu adorei a energia divina. Da explicação dele isto foi o que eu entendei. Espero que vós ajude!
Vamos imaginar uma esfera de luz, luz forte, intensa, mesmo por cima das nossas cabeças essa luz ilumina todo o nosso corpo. Ela alimenta-nos e alimenta-se da nossa energia. Estamos ligados ela permanentemente. O que sentimos é amor, bondade, serenidade, paz. E quanto mais sentimos isso mais energia existe a alimentar essa esfera de luz.
Como somos seres de amor vamos partilhar essa esfera de luz e a nossa energia com a pessoa que está ao nosso lado e a pessoa do lado com a outra do outro lado.
Nesse momento essa esfera está por cima de todos nos e todos estamos ligados a ela. Ela sai daquela sala e estende-se por toda a cidade, pais, continente, planeta, universo e por onde nos nem imaginamos.
Ai todos os seres deste e outro mundo estão ligados entre si e todos fazemos parte dessa energia divina.
Quanto mais amor existir mais essa energia intensifica melhor comunicamos com os outros seres do mundo. Quando digo seres digo tudo. Desde a pessoa á pedra.
Para mim essa esfera de luz é DEUS! Todos fazemos parte dessa esfera por isso todos somos DEUS.
Estarei errada? Será melhor entender DEUS como o punidor, será melhor pedir perdão a ele quando pisamos ou outros? Será?
sábado, 28 de agosto de 2010
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Matar a Culpa
Culpei este mundo e o outro pela minha doença…
Culpei os meus pais porque me fizeram cara pálida… quando eu devia ser índia.
Culpei o medico de família por não me ter assustado… mas fugi do médico que me assustou…
Toda a gente teria culpa do meu suicídio…menos eu… Queria eu acreditar nisto.
Devem estar a pensar porque motivo eu digo que ter um cancro é suicídio, pois bem, esta foi a conclusão mais sensata a que cheguei, poderá ser uma perspectiva errada, mas, foi a ela que me agarrei e foi ela que me consolou.
Pensei… pensei… pensei ... porquê cancro? Porque eu? Se eu não escolhi isto para mim porque sou eu a culpada?
O cancro é uma doença auto-destrutiva. O nosso corpo começa a auto-destruir-se, como tal isso é suicídio. Mas que motivo teria eu para, inconscientemente, ter vontade de me matar?
Peguei num papel e fiz uma retrospectiva da minha vida até então. Aconselho toda a gente a fazer isto de vez em quando.
Cheguei á conclusão que em Janeiro de 2009 eu era outra pessoa, eu estava a ir contra tudo aquilo em que acredito, eu estava a ser tudo aquilo que mais detesto.
Não sou perfeita mas sempre fui de paz, e eu estava em guerra.
Adoro rir, mas só me apetecia chorar.
Adoro estar com amigos, mas não saia do lado dos inimigos.
Eu que sempre fui de amor estava a alimentar-me de ódio.
Para quem me conhece, isto parece impossível, mas é a mais pura das verdades.
Para quem está a ler isto parece que a minha vida desmoronou. Pois é bem verdade, apesar de eu não me ter apercebido. E só agora olhando para traz consigo ver isso.
Eu tinha a família perfeita, os melhores amigos do mundo, o amor da minha vida... mas um emprego para o qual eu me arrastava todos os dias.
Sim é verdade! Basta uma pequenina coisa mal na nossa vida e tudo cai, tal como um castelo de cartas.
Eu amava os miúdos e graúdos que tinha na minha sala, eles sim faziam-me sorrir e era por eles que eu acordava todas as manhãs.
Nos primeiros meses aquele era sem dúvida o meu trabalho favorito, eu adorava o que fazia e era feliz.
Um dia sem darmos conta… lentamente… o ambiente mudou… as pessoas começaram a ser ambiciosas e maldosas. Começaram a haver discussões, bate bocas, todos começamos a andar de punhos fechados, de costas voltadas. Sem sabermos bem porque.
Eu comecei a odiar colegas, mas a ter medo de me afastar deles. Ao lado do inimigo estamos mais seguros.
O ódio dentro de mim trouxe uma enorme tristeza e com o tempo nem os meus meninos conseguiam fazer parar a dor que tinha dentro de mim.
De manhã sentia que não aguentava nem mais um dia… e no final do dia ia para casa a chorar porque já não conseguia dar o melhor de mim.
A podridão daquele ambiente começou por ocupar espaço na minha vida e eu, olhando agora para traz, percebo que já não era a mesma pessoa.
A menina Zen dos fumos e pós mágicos, como uma colega me chamava, acabou por se transformar numa pessoa revoltada com ódios, magoas e com vontade de vingança.
Para além de me transformar numa pessoa má e mesquinha, fizeram-me acreditar que era má profissional, que não tinha valor. O pior de tudo é que houve momentos em que eu acreditei mesmo que isto era verdade. Estava tão fraca que nem coragem tinha para virar as costas, para ir embora.
Um dia tudo mudou na minha vida, graças a um sábio de barbas brancas… Não posso revelar o nome mas ele existe.
Mostrou-me que eu era boa profissional, acreditou em mim, valorizou-me. Finalmente… ganhei um pouco de força… não para lutar, mas para fugir… e fugi… fugi daquele sítio, para sempre.
Acreditava em mim, mas ainda alimentei aquele ódio alguns meses, até saber que estava doente e até entender que fui eu que me deixei adoecer.
Eu deixei a minha alma apodrecer e como consequência o meu corpo começou a auto destruição… Cheguei a tempo e aprendi a lição… mas poderia ter sido tarde de mais.
Deixei para traz um grupo de crianças e graúdos que eu ainda hoje amo e de quem tenho tantas saudades que as vezes o meu peito aperta.
No fundo a culpa não foi de nenhum colega meu… foi só minha, eu é que me deixei corroer pela maldade dos outros… por isso… agora estou na paz… perdoei-me…
Mas quero também dizer que houve colegas que depois de eu fugir, mostraram o seu verdadeiro eu e surpreenderam-me, a esses eu agradeço a amizade… E aproveito para dizer que sim! Gosto de vocês.
A quem me fez sofrer eu desejo uma boa estadia nesta vida e deixo um conselho… “ Os outros são o espelho da nossa alma…tudo o que dizemos deles é simplesmente o que não aceitamos em nós”.
Conhece-te, ama-te e perdoa-te. Como qualquer ser humano mereces ser feliz.
Por isso meus amigos e leitores, fujam daquela família que não vos entende, fujam daquele relacionamento que morreu, fujam daquele emprego que vos mata…
Nós suportamos tudo a solidão, a fome, mas não suportamos a morte…
Podemos até acreditar que teremos mais vidas depois desta…será?
Esta é garantida.. é tua… agarra-a!!!!
Culpei os meus pais porque me fizeram cara pálida… quando eu devia ser índia.
Culpei o medico de família por não me ter assustado… mas fugi do médico que me assustou…
Toda a gente teria culpa do meu suicídio…menos eu… Queria eu acreditar nisto.
Devem estar a pensar porque motivo eu digo que ter um cancro é suicídio, pois bem, esta foi a conclusão mais sensata a que cheguei, poderá ser uma perspectiva errada, mas, foi a ela que me agarrei e foi ela que me consolou.
Pensei… pensei… pensei ... porquê cancro? Porque eu? Se eu não escolhi isto para mim porque sou eu a culpada?
O cancro é uma doença auto-destrutiva. O nosso corpo começa a auto-destruir-se, como tal isso é suicídio. Mas que motivo teria eu para, inconscientemente, ter vontade de me matar?
Peguei num papel e fiz uma retrospectiva da minha vida até então. Aconselho toda a gente a fazer isto de vez em quando.
Cheguei á conclusão que em Janeiro de 2009 eu era outra pessoa, eu estava a ir contra tudo aquilo em que acredito, eu estava a ser tudo aquilo que mais detesto.
Não sou perfeita mas sempre fui de paz, e eu estava em guerra.
Adoro rir, mas só me apetecia chorar.
Adoro estar com amigos, mas não saia do lado dos inimigos.
Eu que sempre fui de amor estava a alimentar-me de ódio.
Para quem me conhece, isto parece impossível, mas é a mais pura das verdades.
Para quem está a ler isto parece que a minha vida desmoronou. Pois é bem verdade, apesar de eu não me ter apercebido. E só agora olhando para traz consigo ver isso.
Eu tinha a família perfeita, os melhores amigos do mundo, o amor da minha vida... mas um emprego para o qual eu me arrastava todos os dias.
Sim é verdade! Basta uma pequenina coisa mal na nossa vida e tudo cai, tal como um castelo de cartas.
Eu amava os miúdos e graúdos que tinha na minha sala, eles sim faziam-me sorrir e era por eles que eu acordava todas as manhãs.
Nos primeiros meses aquele era sem dúvida o meu trabalho favorito, eu adorava o que fazia e era feliz.
Um dia sem darmos conta… lentamente… o ambiente mudou… as pessoas começaram a ser ambiciosas e maldosas. Começaram a haver discussões, bate bocas, todos começamos a andar de punhos fechados, de costas voltadas. Sem sabermos bem porque.
Eu comecei a odiar colegas, mas a ter medo de me afastar deles. Ao lado do inimigo estamos mais seguros.
O ódio dentro de mim trouxe uma enorme tristeza e com o tempo nem os meus meninos conseguiam fazer parar a dor que tinha dentro de mim.
De manhã sentia que não aguentava nem mais um dia… e no final do dia ia para casa a chorar porque já não conseguia dar o melhor de mim.
A podridão daquele ambiente começou por ocupar espaço na minha vida e eu, olhando agora para traz, percebo que já não era a mesma pessoa.
A menina Zen dos fumos e pós mágicos, como uma colega me chamava, acabou por se transformar numa pessoa revoltada com ódios, magoas e com vontade de vingança.
Para além de me transformar numa pessoa má e mesquinha, fizeram-me acreditar que era má profissional, que não tinha valor. O pior de tudo é que houve momentos em que eu acreditei mesmo que isto era verdade. Estava tão fraca que nem coragem tinha para virar as costas, para ir embora.
Um dia tudo mudou na minha vida, graças a um sábio de barbas brancas… Não posso revelar o nome mas ele existe.
Mostrou-me que eu era boa profissional, acreditou em mim, valorizou-me. Finalmente… ganhei um pouco de força… não para lutar, mas para fugir… e fugi… fugi daquele sítio, para sempre.
Acreditava em mim, mas ainda alimentei aquele ódio alguns meses, até saber que estava doente e até entender que fui eu que me deixei adoecer.
Eu deixei a minha alma apodrecer e como consequência o meu corpo começou a auto destruição… Cheguei a tempo e aprendi a lição… mas poderia ter sido tarde de mais.
Deixei para traz um grupo de crianças e graúdos que eu ainda hoje amo e de quem tenho tantas saudades que as vezes o meu peito aperta.
No fundo a culpa não foi de nenhum colega meu… foi só minha, eu é que me deixei corroer pela maldade dos outros… por isso… agora estou na paz… perdoei-me…
Mas quero também dizer que houve colegas que depois de eu fugir, mostraram o seu verdadeiro eu e surpreenderam-me, a esses eu agradeço a amizade… E aproveito para dizer que sim! Gosto de vocês.
A quem me fez sofrer eu desejo uma boa estadia nesta vida e deixo um conselho… “ Os outros são o espelho da nossa alma…tudo o que dizemos deles é simplesmente o que não aceitamos em nós”.
Conhece-te, ama-te e perdoa-te. Como qualquer ser humano mereces ser feliz.
Por isso meus amigos e leitores, fujam daquela família que não vos entende, fujam daquele relacionamento que morreu, fujam daquele emprego que vos mata…
Nós suportamos tudo a solidão, a fome, mas não suportamos a morte…
Podemos até acreditar que teremos mais vidas depois desta…será?
Esta é garantida.. é tua… agarra-a!!!!
Notícia Importante!
A pedido de várias pessoas, e como gosto de cumprir o que prometo, o meu blogue irá continuar!
Todas as segundas-feiras de manhã terão um novo post.
A minha missão daqui para frente é ajudar-vos a voçês e a mim a ser feliz.
A viver com saúde.
Quero ensinar-vos tudo o que aprendi nestes dois ultimos anos de busca de mim mesma.
Beijo.
Todas as segundas-feiras de manhã terão um novo post.
A minha missão daqui para frente é ajudar-vos a voçês e a mim a ser feliz.
A viver com saúde.
Quero ensinar-vos tudo o que aprendi nestes dois ultimos anos de busca de mim mesma.
Beijo.
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